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segunda-feira, janeiro 22, 2018

Cinemateca Brasileira: Mulheres, Câmeras e Telas

A Cinemateca Brasileira (São Paulo) abriu  a programação oficial para 2018 com a mostra Mulheres, Câmeras e Telas.  
Ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão,
na abertura da mostra

Até 4 de fevereiro, serão exibidos mais de 40 filmes, de diversos períodos da filmografia nacional, que destacam profissionais que atuaram em diferentes áreas da produção audiovisual, entre cineastas, atrizes, fotógrafas, roteiristas, montadoras e produtoras. 

O filme Eternamente Pagu (1987), de Norma Bengell, abriu a mostra. O longa conta a história da escritora, diretora de teatro e militante política Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, interpretada pela atriz Carla Camurati. Outros destaques são Amor maldito (1984), de Adélia Sampaio, primeira cineasta negra a dirigir um longa-metragem no Brasil; Amélia (2000), de Ana Carolina; Vida de doméstica (1976), de Eliana Bandeira; e O ébrio (1946), de Gilda de Abreu, uma das dez maiores bilheterias da história do cinema brasileiro e a maior da época.

Também farão parte da mostra longas de diretoras estrangeiras, como Romance (1999), de Catherine Breillat, poderoso filme feminista que causou polêmica em seu lançamento por conta de suas cenas de sexo explícito; O estranho que nós amamos  (2017), de Sofia Coppola; e A Menina Santa (2004), da cineasta argentina Lucrecia Martel. A mostra será encerrada no dia 4/2, com a sessão dupla ao ar livre do curta de animação Frankenstein punk (1986), de Eliana Fonseca, seguida pela exibição de Lua de Cristal (1990), de Tizuka Yamasaki.

Carmen Miranda: Banana is my business

Vida e carreira de Carmen Miranda são evocadas num misto de documentário e ficção, inspirada na clássica história da ascensão e queda de uma estrela. Exportada para os EUA como a “Brazilian Bomshell”, ela foi uma estrela da Broadway e de Hollywood nos anos 1940. O filme investiga a importância para toda uma geração de brasileiros e norte-americanos. 

A maldição tropical

Uma fricção entre dois projetos de nação forjados para o Brasil em meados do século XX: um imaginário tropical, personificado por Carmen Miranda, e um modernismo tardio que se instaurou no Brasil no fim dos anos 1950 e início dos 1960, corporificado no Rio de Janeiro pelo Parque do Flamengo.

Sinfonia da necrópole

São Paulo. A rotina do aprendiz de coveiro Deodato se transforma quando uma nova funcionária chega ao cemitério. Juntos, eles devem fazer o recadastramento dos túmulos abandonados, mas estranhos eventos fazem o aprendiz questionar as implicações de se mexer com os mortos. MAIS

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