Nascido no Rio de Janeiro, então Guanabara, em 1914, Silveira Sampaio, formou-se em medicina em 1935.
Totalmente dedicado à medicina, Sampaio fez mestrado em Puericultura e clinicou no Hospital São Zacarias em Copacabana, antes de voltar a se envolver com teatro novamenteEntre 1945 e 1947 Sampaio toma gosto também pelo cinema, e em 47 o grupo amador Os Cineastas e escreve, dirige e produz o filme Uma Aventura aos 40 e também As Sete Noivas do Barba Azul, que permanece inacabado. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele trabalhou intensamente como médico e contraiu tuberculose. Ao longo repouso forçado rendeu-lhe tempo para escrever "A Inconveniência de Ser Esposa", de 1948, foi seu primeiro sucesso teatral. A forma como Silveira Sampaio se torna, além de autor, também diretor e protagonista do espetáculo.
O autor, transformado em ator e diretor, decide deixar a medicina, assume em seguida a função de empresário e decide ocupar e gerir o Teatro de Bolso - pequena sala de espetáculos que na época ficava na General Osório, em Ipanema, e depois transferiu-se para o Leme, Rio de Janeiro. Encenou peças "curtas e hilariantes, os "Flagrantes do Rio 1 e 2", três atos cada uma, seis peças ao todo. Houve apenas um fracasso no Rio, "Entre os Bichos de Boa Vontade", provocado em boa parte pela mutilação da censura. Tratava-se de um mundo animal, cujas questões políticas eram analisadas por um papagaio-repórter do Brasil, vivido por Silveira Sampaio.
Anos 50 – alcança o auge
Em 1949, recebe a Medalha de Ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, ABCT, pela direção de Um Deus Dormiu Lá em Casa, de Guilherme de Figueiredo, onde também atuaram Paulo Autran e Tônia Carrero. No ano de 1953, deixa o Teatro de Bolso e passa a utilizar o Teatro Serrador, onde estreia seu novo texto, O Diabo em Quatro Corpos, com Mara Rúbia no elenco. Depois de uma experiência no teatro musicado, a convite de Carlos Machado, Sampaio se estabelece em uma pequena boate do Hotel Glória, onde cria No País dos Cadillacs, de 1956.
TV
Na televisão, usa seu estilo crítico para trabalhar como comentarista político "fazia dois programas, o primeiro Talk Show da história da TV, o SS Show, e o Bate-papo com Silveira Sampaio, no qual ele, sozinho, diante de um telefone, mantinha conversas de cunho cômico com os políticos da época. O programa terminava com o antológico "Carlos, meu filho, não faça isso…", cada vez com uma nova e jocosa referência aos atos do então governador Carlos Lacerda. O sucesso de Carlos, meu filho…, esperado ansiosamente pelo público da cidade, irritou o governador e ex-colega de faculdade de Silveira Sampaio.
Anos 60 - auge continua
Sampaio passa a colaborar mais frequentemente com o cinema, além de continuar atuando na televisão e escrevendo para jornais. Logo depois de sua morte, em 1964, sua peça mais recente, Da Necessidade de Ser Polígamo, estréia em Nova Iorque, com tradução para o inglês de Roberto Campos, então Ministro do Planejamento. A obra foi encenada com elenco, diretor e produção americanos. Uma de suas comédias mais conhecidas é Só o Faraó Tem Alma, de 1950, que teve versão para a televisão com sua metáfora bem-humorada sobre a desigualdade social. O público, aqueles ainda vivos, lembram-se dele principalmente devido à sua presença na televisão, o lembram como ótimo comunicador, excelente entrevistador, figura popular e respeitada, comentarista político inteligente, culto. Na foto, Silveira Sampaio e Aimée, em cena da Peça "A Inconveniência de Ser Esposa", 1948. (FOTO com direitos reservados à Agência FM Noticiosa)
Totalmente dedicado à medicina, Sampaio fez mestrado em Puericultura e clinicou no Hospital São Zacarias em Copacabana, antes de voltar a se envolver com teatro novamenteEntre 1945 e 1947 Sampaio toma gosto também pelo cinema, e em 47 o grupo amador Os Cineastas e escreve, dirige e produz o filme Uma Aventura aos 40 e também As Sete Noivas do Barba Azul, que permanece inacabado. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele trabalhou intensamente como médico e contraiu tuberculose. Ao longo repouso forçado rendeu-lhe tempo para escrever "A Inconveniência de Ser Esposa", de 1948, foi seu primeiro sucesso teatral. A forma como Silveira Sampaio se torna, além de autor, também diretor e protagonista do espetáculo.
O autor, transformado em ator e diretor, decide deixar a medicina, assume em seguida a função de empresário e decide ocupar e gerir o Teatro de Bolso - pequena sala de espetáculos que na época ficava na General Osório, em Ipanema, e depois transferiu-se para o Leme, Rio de Janeiro. Encenou peças "curtas e hilariantes, os "Flagrantes do Rio 1 e 2", três atos cada uma, seis peças ao todo. Houve apenas um fracasso no Rio, "Entre os Bichos de Boa Vontade", provocado em boa parte pela mutilação da censura. Tratava-se de um mundo animal, cujas questões políticas eram analisadas por um papagaio-repórter do Brasil, vivido por Silveira Sampaio.
Anos 50 – alcança o auge
Em 1949, recebe a Medalha de Ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, ABCT, pela direção de Um Deus Dormiu Lá em Casa, de Guilherme de Figueiredo, onde também atuaram Paulo Autran e Tônia Carrero. No ano de 1953, deixa o Teatro de Bolso e passa a utilizar o Teatro Serrador, onde estreia seu novo texto, O Diabo em Quatro Corpos, com Mara Rúbia no elenco. Depois de uma experiência no teatro musicado, a convite de Carlos Machado, Sampaio se estabelece em uma pequena boate do Hotel Glória, onde cria No País dos Cadillacs, de 1956.
TV
Na televisão, usa seu estilo crítico para trabalhar como comentarista político "fazia dois programas, o primeiro Talk Show da história da TV, o SS Show, e o Bate-papo com Silveira Sampaio, no qual ele, sozinho, diante de um telefone, mantinha conversas de cunho cômico com os políticos da época. O programa terminava com o antológico "Carlos, meu filho, não faça isso…", cada vez com uma nova e jocosa referência aos atos do então governador Carlos Lacerda. O sucesso de Carlos, meu filho…, esperado ansiosamente pelo público da cidade, irritou o governador e ex-colega de faculdade de Silveira Sampaio.
Anos 60 - auge continua
Sampaio passa a colaborar mais frequentemente com o cinema, além de continuar atuando na televisão e escrevendo para jornais. Logo depois de sua morte, em 1964, sua peça mais recente, Da Necessidade de Ser Polígamo, estréia em Nova Iorque, com tradução para o inglês de Roberto Campos, então Ministro do Planejamento. A obra foi encenada com elenco, diretor e produção americanos. Uma de suas comédias mais conhecidas é Só o Faraó Tem Alma, de 1950, que teve versão para a televisão com sua metáfora bem-humorada sobre a desigualdade social. O público, aqueles ainda vivos, lembram-se dele principalmente devido à sua presença na televisão, o lembram como ótimo comunicador, excelente entrevistador, figura popular e respeitada, comentarista político inteligente, culto. Na foto, Silveira Sampaio e Aimée, em cena da Peça "A Inconveniência de Ser Esposa", 1948. (FOTO com direitos reservados à Agência FM Noticiosa)
Mais
1931 - Peça: "Futebol em Família", comédia satírica em 3 atos, Autor juntamente com Arnaldo Faro, ganhadora do concurso do Jornal do Brasil
1939 - Cinema: "Futebol em Família", Sonofilmes, direção de Ruy Costa
1934 - Jornal Diário Carioca, usava o pseudônimo Sam #
1939 - Cinema: "Futebol em Família", Sonofilmes, direção de Ruy Costa
DUAS FOTOS DE CENA DESTA PEÇA E O TEXTO ORIGINAL DA OBRA DATILOGRAFADA ESTÃO À VENDA: http://www.arteecuriosidades.blogspot.com/
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