Criada no pequeno bairro chamado Hollywood, a MGM, fundada por Louis B. Mayer, mais parece uma fábrica de sonhos de onde saíram nomes como Mickey Deborah Kerr, Roonei, Elizabeth Taylor, Clark Gable, Spencer Tracy, Gene Kelly. Entretanto, entre a constelação, mais misteriosa de todas, Greta Gustafson, logo transformada em Greta Garbo.
Dos estúdios da Metro Goldwin Mayer, durante anos, saíram os melhores musicais e filmes tipicamente norte-americanos, gênero o rapaz bonzinho que logo conquista a mais bonita moça do lugar. Os críticos não suportavam o sucesso das fitas dos estúdios MGM, porém, o tempo mostrava que a empresa estava com a razão por exemplo, o realizador Vincente Minnelli que disse um dia: "o objetivo do cinema é acrescentar um pouco de magia às nossas vidas".
A Metro não deixava nada ao acaso. O proprietário dos estúdios era ao mesmo tempo o "dono" das vedetas. Era ele quem dava as ordens as divas, afinal, estrelas não nascem feitas, precisam de um empurrãozinho para virarem estrelas. Constroem-se, então, mitos por exemplo Greta garbo, que Louis B. Mayer a conheceu na europa e ficou logo deslumbrado por aquele rosto fascinante.
Aconselhou-a a perder peso e em pouco tempo suéca angulosa transformou-se na diva mais famosa de Hollywood. Mayer ditava as regras: Mulheres e homens que tentavam entrar no mundo maravilhoso do cinema passavam pelo seu crivo. O cérebro importava menos na escolha das estrelas e dos astros, o que contavam eram um palminho de cara, um corpo curvilíneo, um físico atlético, eram aceites e logo sujeitos a uma espécie de lavagem ao cérebro que os ligavam anos a fio, aos grandes estúdios da Metro.
Uma cidade do glamour
Estrelas forjadas na fábrica da Metro fazem hoje parte da grande história do cinema. Figuras como Clark gable, Ava Gardner, Jean Harlow, Heddy Lamarr, Joan Crawford, Robert Taylor, Esther Williams, Elizabeth Taylor, Spencer Tracy, Janet MacDonald, entre muitos, foram presença quase diária na cidade construida por Lois B. Mayer, com 195 edifícios, entre escritórios, oficinas,comissariado, laboratórios, estúdios e um sem número de departamentos onde tudo trabalhava para o êxito dos filmes.
Os seus estúdios eram os maiores e mais em eqipados do mundo. Cenários permanentes e pessoal que mantinha a cidade, noite e dia, pronta para o que fosse necessário. Motoristas, telefonistas, costureiras, seguranças, além de milhares de homens e mulheres a trabalhar para a fábrica de sonhos que tornou famoso o nome de Hollywood.
Conta-se que foi Louis B. Mayer, a escolher o primeiro namorado de Elizabeth Taylor, quando essa tinha 16 anos, com um jovem herdeiro da cadeia de hoteis Hilton e a participação da produtora foi tão decisiva que os noivos casaram numa festa deslumbrante seguida de lua de mel na europa, tudo bancado pela Metro. O vestido de Liz Taylor levou algo mais que dois meses de trabalho, quinze costureiras se dedicaram na confecção, em cetim branco bordado a pérolas e vidrilhos, com cauda de 13 metros e véu de tule de seda. Dai, o astuto Mayer, logo lançou em seguida o filme "O Pai da Noiva".
Muitos dólares nos cofres da MGM
A fábrica de sonhos também praticamente fabrica dinheiro. Cada filme que saía dos estúdios MGM era um risco só aparente para os patrões da Metro mas os milhares de dólares que entravam, logo a seguir á estreia, estimulava ainda mais as fortunas gastas nas grandiosas produções por exemplo "Ben-Hur", "Uma Noite na Ópera" ou o "Feiticeiro de Oz". Tudo sai redondo, na retaguarda, Louis B. Mayer zelava por aquilo que convecinou chamar de "estilo MGM": planos suaves, glamour, as rugas das damas habilmente dissimuladas pela maquiagem, dentes brancos, sorrisos inebriantes como Paul Mayersberg, um crítico inglês.
Mais sobre estrelas da Metro e Hollywood vídeos: http://cinemetro.blogspot.com.br/search/label/V%C3%ADdeos
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