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sexta-feira, abril 19, 2013

Joan Bennett: de loira ingênua à morena vamp

Seu sucesso na telona durou duas décadas. Uma tentativa de assassinato fez Joan buscar refúgio na televisão

Joan nasceu em Palisardes, New Jersey (USA). Teve esmerada eduação nos Esatdos Unidos tendo feito seus estudos iniciais na St. Magaret Barading School. Já na França estudou na L'Ermitage Finishing School. Antes de seguir a sétima artes, gostava de arte decorativa mas, o sucesso de sua irmã Constance Bennett que ganhava 30 mil dólares por semana na Broadway, nos anos 1930, fez Joan seguir a carreira artística também. Isso somente depois do fim de seu primeiro e conturbado casamento, que deixou-a com a filha Adrienne. A verdade é que ela nasceu no berço de uma família de atores onde despontam seu pai Richard Bennett, um célebre ator de teatro.

Sua estreia aconteceu em pequeno papel em Soberania (Power, 1928), Moby Dick em 1930, e nos anos seguintes, ela especializou-se em interpretar mocinhas ingênuas em uma sequência de filmes de pequena produção, sendo o maior destaque Quatro Irmãs (Little Women, 1933), de George Cukor. Mas, seu futuro marido, o produtor cinematográfico Walter Wanger, a transformaria, lhe daria personalidade levando-a ao estrelato da noite para o dia. A transformou em uma atraente morena para o filme 'Os Segredos de Um Dom Juan' (Trade Winds, 1938), de Tay Garnett. Despontou com sucesso de bilheteria em filmes como Casei-me com um Nazista ( The man I married, 1940), de Irving Pichel, e seguiria com os tons morenos - ela a conservou para o resto de sua vida -, e tornou-se a 'rainha das mulheres' fatais em películas de filmes noir.

20 anos de sucesso

Seu sucesso e popularidade durou duas décadas, ainda mais quando filmou por quatro vezes com o alemão Fritz Lang exemplo Man Hunt (O homem que quis matar Hitler, 1941), The Woman in the Window (Um retrato de mulher, 1947). A mulher desejada ( The woman on the beach, 1947), de Jean Ronir e Na teia do destino ( The Reckless Moment, 1949), de Max Ophuls. No começo dos anos 1950 ela aparece em produções mais leves, como as comédias O pai da Noiva ( Father of the Bride), e sua sequencia 'O Netinho do pai' (Father's Little Dividend), ambas dirigidas por Vincent Minelli. Na Broadway foi aclamada na interpretação de Janegan. Arrancou suspiro em Aartistas e Modelos entre outros.

A queda

Sua carreira sofreu um revés fatal quando o marido Wagner Wanger, em uma crise de ciúmes, atirou em seu agente, Jennins Lang, no último dia de dezembro de 1951. O escândalo determinou o fim do estrelato de Joan Bennett, que buscou refúgio na TV. Para televisão fez filmes e foi atriz convidada de várias séries como a novela gótica Dark Shadows, que durou de 1966 a 1971. A última aparição de Joan no cinema foi em uma produção italiana Suspiria, 1976, de Dario Argento. Já na TV, sua última performance foi em As guerra de um divórcio ( Divorce wars: A love story, de 1982.

Joan Bennet casou-se quatro vezes, tendo se divorciado nas três primeirras ocasiões. Outro erro da estrela foi seu casamento com o empresário J. Marion Fox, quase abandonando a carreira. Mas, buscou apoio no seio familiar, assim superando o casório equivocado. Seu relacionamento mais duradoura foi com Walter Wanger, com quem se casou em 1940, ficaram juntos por 25 anos, e tiveram dois filhos. Em 1978, uniu-se ao juntou-se com o crítico de cinema David Wilde, com quem viveu até seu falecimento, em 1990, de causas naturais. (Francisco Martins - em memória de Fausto Visconde).

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