Diretor do clássico " O Sol é Para Todos" morre aos 83 anos na sexta-feira, 19 de dezembro. Sua qualidades compensam alguns defeitos de percurso.
Robert Mulligan era diretor teatro, cinema e de TV foi indicado ao Oscar em 1963 por "O Sol é Para Todos " que tinha como protagonista Gregory Peck. O diretor nasceu em 23 de agosto de 1925, em Nova Iorque, e morreu em Connecticut, EUA, e sofria do coração.
No início de carreira chegou a trabalhar como copidesque no Jornal the New York Times, só então entrou para a universidade Fordham tendo se formado em jornalismo e literatuta. Entrou para a TV CBS, como mensageiro e mais tarde trabalharia como diretor de série de suspense para a CBS.
Foi colaborador de A.J Pakula no cinema , e como diretor cinco grandes atores por ele dirigidos receberam indicação ao Oscar: Gregory Peck e Mary Badham [O Sol é Para Todos], Nathalie Wood [ O Preço de Um Prazer], Ellen Burstyn [Tudo Bem no Ano Que Vem ] e Ruth Gordon [À Procura do Destino]. Não levou indicação, mas "Houve Uma Vez em um Verão" [Summer 0f 42 - de 1971, com Jenniffer O'Neil uma obra de arte. Gênio do Mal é mais um trabalho que merece ser revisitado do competente diretor. Chegou a flertar com comédia por exemplo 'Quando Setembro Vier" com Rock Hudson e Gina Lollobrigida.
O diretor ficou praticamente no ostracismo por quase 20 anos, ninguém mais falava em Mulligan. Não era um mestre do cinema, até mesmo no Brasil ele foi ridicularizado quando fez o remake de Dona Flor e Seus Dois Maridos, cujo título 'Meu Adorável Fantasma' com Sally Field no papel imortalizado por Sônia Braga. Mas este foi apenas um pecado de Robert Mulligan, o restante de sua obra merece respeito. Ele faz parte de uma geração que foi cedida pela TV a Hollywood, na década de 1950.
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