De atriz quase fracassada, a mais assassinada na história da arte, Susann tornou-se uma das maiores escritoras do Estados Unidos da América
Jacqueline Susann nasceu na Filadélfia, USA, e cresceu com todo o conforto da classe média norte-americana. Filha do renomado retratista Robert Susann, ainda muito jovem ela se importava em manter o nome da família em ascensão, fama. Apesar de seus trabalhos na escola apontarem sua fama em outra direção, Susann preferiu dar asas à sua intuição, as artes cênicas. Motivada por este desejo, aos 17 anos ele resolveu investir na carreira de atriz teatral, na Broadway.
Chegando lá, percebeu que as coisas não funcionavam bem da forma que imaginara. Caminha árduo causado pelas belas e talentosas concorrentes. Começou em uma peça de título duvidoso "Maybe I Star". Segue em frente e alcança relativo sucesso em sua décima peça "Lovely me" de 1946. Mas, algo lhe incomodava; ela era escolhida apenas para papéis onde a personagem era submetida as maiores atrocidades: Violentada, apunhalada, afogada, estrangulada, queimada por exemplo. Acabou sendo eleita como a 'atriz mais assassinada do mundo'.
Cansada das personagens repetitivas, ela resolveu dar um tempo ao teatro e, passou a trabalhar como go go girl na televisão. Deu sorte. Conheceu o maior nome norte-americano do momento, Irving Mansfield, especializado em produzir filmes para televisão. Mansfield caiu de amores por Susann, e logo contraíram matrimônio. Viveram 28 anos juntos e tiveram uma relação de intensa dedicação. Não tiveram filhos.
Com incentivo do marido, entra em cena a escritora, que já havia sido revelada nos pequenos textos escolares. Em 1963, publicou "Every Night, Josephine, um relato sobre sua mimada cadelinha poodle. Sua atividade de escritora começava com um livro de boa aceitação. Seu trabalho literário tinha como pano de fundo o glamur, o show business norte-americano.
Seu segundo livro "O Vale da bonecas", transformaria a quase fracassada atriz em uma celebridade da literatura, vendendo 117 milhões de exemplares. "A Máquina do Amor" e " Uma vez só é pouco", alcançaram sucessivamente o primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. Mais tarde, alguns de seus livros foram adaptados para telona. Seu último livro " Dolores" teve como inspiração Jaqueline Onassis. Jacqueline Susann faleceu de câncer, em setembro de 1974, aos 53 anos. (Francisco Martins).
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