Uma mostra sobre o mito Marilyn Monroe atrai milhares de fãs, em Paris. Toda sensualidade mostrada em se ensaio para fotógrafos, na época desconhecidos exemplo Bert Stern.
Bert Stern |
Paris, França - Na suíte 261 do Hotel Bel-Air de Los Angeles, Bert Stern fotografou 2.571 vezes uma loira de 1,66m de altura e 53 quilos. A moçoila tinha uma pinta na bochecha esquerda, sorria e bebia champanhe. Se deixou retratar nua, muitas vezes. Inclusive mostrou à câmera uma cicatriz de sete centímetros no abdômen; uma marca que a humanizava. A modelo era Marilyn Monroe. Para o fotógrafo, aquela sessão de fotos memorável, que durou três dias e é conhecida como "The Last Sitting", aconteceu no final de junho de 1962. Algumas dessas imagens estão agora à venda em uma galeria parisiense.
Na época, Marilyn tinha 36 anos e seis semanas depois morreria por uma overdose de barbitúricos que o legista qualificou de "provável suicídio", que ainda é relacionada ao presidente americano John Fitzgerald Kennedy e seu irmão Bobby. Stern não dormiu com Marilyn. A dextroanfetamina tirou seu apetite sexual, segundo contou na versão oficial. Ela flertou com o fotógrafo e depois o rejeitou, diz a versão sem cortes. A musa o negou, mas permitiu que assinasse alguns dos retratos mais eróticos de Marilyn Monroe, um nome que rima com desejo.
O cabeleireiro \ fotógrafo
O fotógrafo, o cabeleireiro, a atriz e os Kennedy estão mortos. Mas alguns desses nus, uma reportagem que a revista "Vogue" levou duas décadas para publicar, estarão a partir desta terça-feira e até o dia 25 de fevereiro nas paredes da Galerie de l"Instant, que celebra seu 10º aniversário com a exposição "Inoubliable Marilyn".
A mostra começa com retratos tirados em 1946 por Andre de Dienes, com uma Marilyn de 20 anos se escondendo em blusa de lã, e termina com a sugestiva sessão de Stern. Entre instantâneas e fotos posadas assinadas por Sam Shaw, Philippe Halsman, Carl Perutz, George Barris, Ted Baron, Milton Greene, Laurence Schiller e Weegee ressuscitam a loira mais célebre do século XX. Sua aura atravessa o tempo e as gerações como se fosse mágica. Segundo a galerista Julia Gragnon, estima que o valor das fotografias variará entre 300 euros e 100 mil euros. (AgênciaFM \ Agências Internacionais).
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