O extraordinário compositor italiano Ennio Morricone morre aos 91 anos
Ao longo da carreira, o artista ganhou dois Oscars e dezenas de outros prêmios por trilhas de filmes, marcando a história do cinema.
Ennio Morricone, maestro e compositor de trilhas sonoras que marcaram a história do cinema, morreu aos 91 anos, nesta segunda-feira (6), na Itália. Segundo a agência Reuters, o artista estava internado há alguns dias em uma clínica em Roma após sofrer uma queda e fraturar o fêmur.
Um comunicado divulgado por Giorgio Assuma, advogado e amigo do artista, informa que o maestro italiano morreu "nas primeiras horas de 6 de julho no conforto de sua família". De acordo com a nota, Ennio Morricone "permaneceu lúcido e com grande dignidade até o fim" e "se despediu de sua amada esposa Maria".
Mais de 500 trilhas, e muitos prêmios
Morricone nasceu em 10 de novembro de 1928, em Roma, e começou a compor aos seis anos. Em 1961, aos 33 anos, estreou no cinema com a música de "O Fascista", de Luciano Salce. Entre as mais de 500 trilhas sonoras para cinema e televisão em seu currículo, há composições para filmes como "Três Homens em Conflito", "A Missão", "Era uma Vez na América", "Os intocáveis", "Cinema Paradiso", entre outros.
Ao longo da carreira, Ennio ganhou dois Oscars e dezenas de outros prêmios, incluindo Globos de Ouro, Grammys e BAFTAs. Em 2007, recebeu um Oscar honorário por sua abundante e elogiada carreira musical. Seu último Oscar foi em 2016, com a melhor trilha sonora original de "Os Oito Odiados", de Quentin Tarantino. Ennio também trabalhou com nomes como Roman Polanski, Terrence Malick e os italianos Giuseppe Tornatore e Bernardo Bertolucci.
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