Carmen Miranda nasceu a 9 de fevereiro de 1909 em Várzea da Ovelha e Aliviada, em Marco de Canaveses
Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu no dia 9 de fevereiro de 1909 em Várzea de Ovelha e Aliviada, no concelho do Marco de Canaveses. Aos 10 meses, a artista deixou Portugal e atravessou o Atlântico até ao Rio de Janeiro, onde ainda hoje,, 62 anos após a sua morte, é símbolo internacional do panorama artístico e cultural.
A música sempre foi a grande paixão de Carmen Miranda, que começou a mostrar o seu talento num rádio local. Pouco tempo depois, no final da década dos anos 1920, já era uma estrela no Brasil. Depois da música, a artista abraçou mais uma paixão, o cinema.
A estreia no grande ecrã deu-se em 1933, no documentário "A Voz do Carnaval". Dois anos depois, chegou o seu primeiro sucesso no cinema, o filme "Alô, Alô, Brasil". Depois, nunca mais parou.
Aos 30 anos, em 1939, Carmen Miranda deu o grande salto da sua carreira, ao mudar-se de malas e bagagens para Nova Iorque. A marcoense chegou à Broadway no mesmo ano, com "The Streets os Paris". O sucesso do musical chamou a atenção e, meses depois, a cantora cantou na Casa Branca para o presidente Roosevelt.
Carmen Miranda participou em mais de uma dezena de filmes nos Estados Unidos e protagonizou outros tantos no Brasil, entre eles “Alô, Alô Carnaval” (1936) “Uma Noite no Rio” (1941), “Aconteceu em Havana” (1941), “Minha Secretária Brasileira” (1942) e “Serenata Boémia” (1947).
A pequena Notável, com apenas 1,52 m de altura, tornou-se uma das maiores estrelas de Hollywood. Em 1941, Carmen Miranda recebeu uma estrela no Passeio da Fama, tornando-se na primeira portuguesa a receber a distinção.
Carmen Miranda morreu de ataque cardíaco em 1955, na sua casa em Beverly Hills, nos Estados Unidos. Segundo a imprensa brasileira, mais de 500 mil pessoas juntaram-se ao cortejo fúnebre, no Rio de Janeiro. No adeus, a multidão cantou "Taí".
Carmen na atualidade
Ainda hoje, mais de 60 anos após a sua morte, Carmen Miranda é um símbolo internacional da cultura brasileira. "A rapidez na fala ficou da herança do sotaque do Porto que ela ouvia em casa, onde começou a cantar marchinhas. Mas as outras características de Carmen Miranda são essencialmente brasileiras", afirmou à Lusa o diretor do museu que tem o nome da cantora, no Rio de Janeiro, César Balbi, na ocasião do 108º aniversário da artista. (Fram Martins \ sapo.pt).
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