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terça-feira, maio 04, 2010

Adolfo Celi

Roteirista, produtor, ator e diretor italiano (1922-1986). Formado pelo Academia Nacional de Arte Dramática de Roma, em 1945, este siciliano de Messina teve no teatro sua iniciação como ator e diretor. Seus mestres foram os grandes diretores Luigi Zampa e Luigi Comenoini, que o dirigiram como ator, respectivamente nos filmes Um Ianque na Itália (45) e É Proibido Roubar (48). No final dos anos 40, depois de perambular pela Argentina, decidiu fixar-se em São Paulo onde participou da revolução teatral promovida pelo Teatro Brasileiro de Comédia, dirigindo Antígona, de Sóflocles e uma peça de Eugene O’ Neill: A Longa Jornada de um Dia para Dentro da Noite.

Fundou mais tarde, com sua mulher Tônia Carrero e seu amigo Paulo Autran, a companhia Tônia Celi-Autran. Ao mesmo tempo,, ao lado de Franco Zampari, Ruggero Jacobbi e Luciano Salce participou da criação da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, primeira tentativa de se criar uma indústria de cinema no Brasil. Para estes estúdios, que ele qualificava como “sonhos de poetas”, ele dirigiu o drama Caiçara e o musical Tico-Tico no Fubá, com Tônia Carrero e Anselmo Duarte no papel de Zequinha de Abreu. Quando voltou para a Itália, Celi deixou inacabadas as filmagens de Marafa. Na Europa tornou-se conhecido internacionalmente por sua participação nos filmes E Vene Um Uomo (64), 007 Contra a Chantagem Atômica (65), Expresso de Von Ryan (66) e Quinteto Irreverente (82). Adolfo Celi, ao lado de Vitório Gassmann e Luciano Lucignani dirigu um dos três episódios de O Álibi, de 1968.(Foto original acervo de Agência FM )

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