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segunda-feira, agosto 20, 2012

Déa Selva: de Quipapá para história

Déa Selva: nome marcante na arte cênica brasileira atuou em filmes pontuais para formação da cinematografia no país por exemplo " João Ninguém".

Atriz brasileira, nascida Jandyra Berard Cazarré, em Quipapá, Pernambuco - Brasil, aos 8 de maio de 1917, mudou-se ainda muito jovem para o Rio de Janeiro, vindo a ser um nome de destaque no teatro carioca. Ao lado do Marido formou a Companhia teatral Darcy Cazarré. Estreou no cinema após passar uma seleção para o filme de Humberto Mauro, Ganga Bruta, de 1933. Em seu lançamento a película não obteve público tendo recebido severas críticas negativas. Quatro décadas depois alcançou condição de clássicos brasileiro.

No teatro participou de uma das grande montagens A Bonequinha de Seda, 1936, de Oduvaldo Viana, e em sequencia dois filmes ao lado de Mesquitinha, marcando a estreia do ator no cinema. Outros filmes importantes como João Ninguém (1936), O Bobo do Rei (1937), Aves sem Ninho (1939), Anastácia (1939), Céu Azul, de 1940, "Mãe", de 1948, A Escrava Isaura ( 1949).

Déa Selva atuou até a metade dos anos 50 em outros seis longas-metragens, sendo dirigida por importantes diretores exemplo João de Barro, Raul Roulien, Eurípides Ramos. Sua última aparição na telona foi " Depois eu conto" (1956) de José Carlos Burle e Watson Macedo. Através do Instituto Nacional de Cinema Educativo, Déa teve outro encontro cinematográfico com Humberto Mauro, "Um Apólogo - Machado de Assis" curta-metragem, uma realização do Instituto.

A atriz Déa Selva morreu bem depois de seu esposo Darcy Cazarré, e os seus dois filhos, Older e Olney Cazarré, tendo falecido em 1993, aos 76 anos, na cidade do Rio de Janeiro. (Francisco Martins - em memória de Fausto Visconde).

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