Mesmo
sob vigilância quase talebã, os atuais ocupantes são bem mais acessíveis do que
os falsos culturebas da Secretaria de Educação que já haviam negado duas
solicitação para se registrar parte interna do cinema abandonado.
Área de acesso à
plateia/AgênciaFM/ Reprodução
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SÃO PAULO (SP)
BRASIL) - sábado, 18 de janeiro 2014 (AgênciaFM) - Após uma
negociação que durou três dias com uma das líderes do movimento, que
identificou-se como Dalva, sob forte vigilância liberaram entrada para uma breve
seção de fotos do saguão do antigo cinema. Argumentou-se que seria bom até para
o movimento pois mostraria que não depredam os imóveis como muitos populares
pensam.
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Mesmo
sob regime talibã, olhares contestadores, outros com pedaços de madeiras na mão,
registramos o permitido no histórico cinema Marrocos (a exemplo de outros
cinemas antigos), invadido pelas famílias dos Trabalhadores Sem-Teto, na noite
de 1 de novembro de 2013. Por duas semanas eles abandonaram parcialmente o
edifício e acamparam com barracas no Viaduto do Chá, centro de São Paulo. Sem
nenhuma negociação com o atual prefeito, retornaram ao antigo cine Marrocos, no
dia 25 de novembro.
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A
rede de cinema Marrocos, existia em quase todo o Brasil. A sala da Cidade de
São Paulo, a mais luxuosa da rede, foi inaugurado em 1952, tendo sido sede de
importante festival de cinema internacional, em 1954.
Além
de invadido, atualmente, o cine está desativado há quase dez anos e passa por
reformas no prédio, que poderá ser a nova sede da Secretaria Municipal de
Educação. Instalado à Rua Conselheiro Crispiniano, centro -SP, sua construção
teve início em 1940. Em 1954, abrigou o Festival Internacional de Cinema com
presença de astros de Hollywood como o ator e diretor Stroheim, Ingmar Bergman e
Walter Hugo Khouri, com 24 anos.
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Observa-se
que nada está danificado no saguão do cinema, o chão e as paredes sem nenhuma
marca de sujeira ou vandalismo. A mistura de arte rococó funde-se com
arquitetura moderna,
desta que foi uma das mais importantes salas de cinema da cidade. Recordações de
uma época em que o centro tinha vida cultural; filmes de qualidade
indubitáveis.
Nas
fotos pode-se verificar a letra "M" logomarca do conglomerado de salas
cinematográficas. A fachada, com azulejos vitrificados importados, uma
extravagância para época. Ah! Que saudade que dá.
FIC 1964: único festival internacional de cinema
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Alguns
filmes do festival que ocorreu entre os dias 11 a 27 de fevereiro de 1954, há
qase 60 anos: A abertura foi com o filme Música e
lágrimas (Glenn Miller story). O cinema norte-americana enviou
Roman holliday (A princesa e o plebeu), do grande William Wyler, e Júlio césar.
A Itália, três películas nas exibições oficiais do Festival Pão, amor e fantasia, de Luigi Comencini, com Vitorio de Sica e Gina Lollobrigida, é uma comédia de costumes que poderá se notar pela tipicidade. II solo negli occhi. Do Brasil, o melhor representante foi o filme brasileiro que é exibido no Festival de Cinema, Gigante de pedra, realizado por Walter Hugo khouri, e o Cangaceiro.
A Itália, três películas nas exibições oficiais do Festival Pão, amor e fantasia, de Luigi Comencini, com Vitorio de Sica e Gina Lollobrigida, é uma comédia de costumes que poderá se notar pela tipicidade. II solo negli occhi. Do Brasil, o melhor representante foi o filme brasileiro que é exibido no Festival de Cinema, Gigante de pedra, realizado por Walter Hugo khouri, e o Cangaceiro.
Da
França. quatro filmes dessa procedência: O trigo que cresce, Julieta, Amor de
uma mulher e O curandeiro, entre os quais o primeiro, inegavelmente, é o que
mais interesse desperta. O trigo que cresce foi dirigido por Claude Autant-Lara
e cenário de Jean Aurenche e Autan-Lara,
baseando-se em um romance de Colette. O mais aplaudido 'O Salário do Medo', com
YvesMontand. A grande revelação da noite, porém, foi o 27º, um desenho animado
em curta-metragem norte-americano The tell-tale heart, da UPA, baseado em um
célebre conto de Edgar Allan Poe. Os curtas-metragens
exibidos, Vitrais de Arte (italiano), A hulha branca, (português), filme de
longa-metragem exibido, A louca (mexicano), de Miguel Zacarias.
Estrelas do porte
de Marilyn
Monroe, Marlene Dietrich, Gregory Peck, Ingrid Bergman, William Holden, Bob
Hope, Billy Wilder e Roberto Rossellini, Ann Miller, Errol Flynn, Joan Fontaine
e Edward G. Robinson pisaram neste palco que ora encontra-se entre a invasão e o
abandono. O festival causou queixas, protestos, polêmicas em quantidade,
vindas daqueles que não suportam ficar de fora. Então, descem 'a
lenha'. (Francisco Martins /
Cícero Silva).
2 comentários:
A sala de cinema acima é do Marabá e, não do Marrocos.
RESPOSTA: Primeiramente obrigado por acessar o blog do vovô Visconde. Caso refira-se à foto sépia, sentimos desapontá-lo, é legitima do Cine Marrocos. Mesmo porque o Cine Marabá não tem plateia superior.
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