Yoná Magalhães teve uma das carreiras mais longevas da televisão brasileira. Começou como radioatriz e já em 1955, estava na televisão.
Em seis décadas de carreira, foi estrela de muitos projetos, tanto nos palcos, nas telonas quanto na TV. Seu terceiro papel no cinema foi no mítico Deus e o diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha, marco na história da produção nacional.
Yoná começou com pequenos papéis em rádio nos anos 1950, até conseguir contrato com a Rádio Tupi. Das experiências radiofônicas surgiu a chance de estrelar a primeira novela, As professoras (1955) na TV Tupi. O teatro chegou mais tarde, com peças de grande projeção nacional como O Amor é Rosa Bombom (1962).
Em uma de suas turnês teatrais, conheceu o produtor Luis Augusto Mendes, com quem casou-se. O casal se mudou para Salvador e, por lá, Yoná passou a integrar o grupo A Barca, que serviu de trampolim para o mergulho da atriz no universo de Glauber Rocha.
A explosão no cinema trouxe uma série de papéis marcantes em novelas. Eu compro esta mulher (1966), uma das produções mais marcantes na fase inicial da TV Globo, trouxe Yoná Magalhães em par romântico com o galã Carlos Alberto, uma combinação que ainda se repetiria por muitas vezes na telinha.
Apesar de sua carreira se concentrar em maior parte na Rede Globo, no início dos anos 1980, Yoná teve grandes e importantes participações em produções da Rede Bandeirantes, que investia fortemente em novelas.
Seu último papel na TV foi em Sangue bom, novela das 19h exibida em 2013. Vítima de problemas cardíacos, Yoná morreu no dia 20 de Outubro de 2015, aos 80 anos. | Fonte> Memoria do Cinema Brasileiro|
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